Dá-me a Lua, dá-me a Lua, ai meu amor, tu dá-me a Lua.
Eu bem sei que não é tua, mas se passares à minha rua,
Meu amor, tu dá-me a Lua.
Podias querer ter carros ou ter 'bling-bling',
Ou 'tar em festas com champanhe e brindar 'ching-ching',
Mas afinal só queres a Lua a brilhar 'pling-pling',
E é por isso, minha 'gial',
Que eu espero que o nosso amor, ah! vingue, vingue.
(Será loucura...) Mas tu sabes que não ta posso dar,
(Será mania...) Há mais amantes a desejar o luar.
(Mas serei tua algum dia...)
Que seja só hoje, sem ninguém notar...
Oh 'gial', só tu és capaz de me desafiar.
Dá-me a Lua, dá-me a Lua, ai meu amor, tu dá-me a Lua.
Eu bem sei que não é tua, mas se passares à minha rua,
Meu amor, tu dá-me a Lua.
Se quiseres eu rapto, rapto
A Lua só pra ti e a seguir faço um pacto, pacto.
O Agir 'tá a surgir e vai haver contacto, tacto.
É o que acontece quando o 'dancehall' atinge o fado:
(Será loucura...) Tu queres a Lua e eu dou-te um quarto,
(Será mania...) Tu queres a Lua e eu dou-te um quarto,
(Mas serei tua algum dia...) Se for preciso...
Dá-me a Lua, dá-me a Lua, ai meu amor, tu dá-me a Lua.
Eu bem sei que não é tua, mas se passares à minha rua,
Meu amor, tu dá-me a Lua.
(Tu queres a Lua... "dá-me a Lua"... Não te dou, não.)
Dá-me a Lua, dá-me a Lua, ai meu amor, tu dá-me a Lua.